Animes videojogáveis: uma retrospectiva do fenómeno em Portugal e na Europa - Parte 3

Dando continuidade à parte anterior, focaremos mais um conjunto de séries muito populares e outras menos conhecidas nesta terceira parte.

Time Bokan: Yattaman
A série de anime é de tal forma desconhecida no nosso país, que praticamente me esqueci que este jogo teve direito a um lançamento para a consola PS1 exclusivamente em Itália e só agora é que estou a fazer uma breve referência a ele. Também conhecido como Yatterman, Yattaman passou nas televisões japonesas entre 1977 e 1979 e conta as aventuras de três vilões que percorrem o mundo atrás de um misterioso artefacto. Este anime corresponde a uma série pertencente a um conjunto de animes chamado Time Bokan e foi produzido pela Tatsunoko. Certamente já terão ouvido falar nesta empresa graças ao título Capcom VS Tatsunoko, o beat'em up da Nintendo Wii que reúne personagens de jogos da Capcom com heróis retirados das várias séries produzidas pela Tatsunoko.


O jogo de Playstation 1 chama-se Time Bokan Yattaman e, tal como referi, saiu apenas em Itália. Como seria de esperar, o território japonês recebeu diversos outros jogos para as variadas plataformas, mas é surpreedente que um título como este tenha sido lançado num país europeu.

O jogo Capcom VS Tatsunoko para a Nintendo Wii inclui dois personagens retirados desta série de animação, mas focarei esse jogo em especial na próxima parte deste artigo.

Dinosaur King
Dinosaur King é mais uma série de anime que teve origem num popular jogo de cartas lançado no Japão, ao contrário do que possa parecer. A série de animação encontra-se inclusivé à venda em DVD no nosso país e começa quando dois jovens investigam a queda de um cometa e encontram a carta de um dinossauro que, por acidente, são capazes de activar.

O jogo, como já devem ter percebido, é mais um de combates estratégicos ao estilo Pokémon, mas desta vez com dinossauros. É um título particularmente desconhecido do público mais adulto.


E já que acabámos de falar de um jogo de dinossauros, aproveito o momento para referir outros dois jogos que também tiveram lançamento na Europa para Nintendo DS e que não estão até ao momento relacionados com um anime em particular. Fossil Fighters não foi lançado na Europa mas chegou ao território australiano (a austrália recebe as versões PAL dos jogos tal como na Europa) e já tem a sua própria versão de manga no Japão, não havendo no entanto nenhum anime até ao momento. E como os japoneses parecem ser grandes fans de dinossauros e de criaturas enormes, ainda existe outro jogo para a nintendo DS com estilo muito orientado para o anime que alcançou a Europa, chamado Fossil League: Dino Tournament Championship. Nenhum destes jogos tem, no entanto, algum tipo de relação entre si.



One Piece
Esta popular série de animação conta a história de um grupo de piratas liderado pelo Monkey D. Luffy, que na infância comeu um Devil Fruit e ganhou os poderes de se tornar elástico. Juntando-se a outros piratas ao longo da sua aventura, navegam os mares à procura de One Piece, algo que até ao momento ninguém sabe o que é. Pelo caminho vão conhecer novos personagens, incluíndo muitos rivais. O anime de longa duração, inspirado no manga original que continua a decorrer, conta com mais de 15 anos de existência e várias centenas de episódios, sem ainda ter um final à vista. A série foi transmitida pela primeira vez pela SIC no ano de 2004, totalmente em japonês com legendas em português... às 4 da manhã! Não tivesse sido uma das muitas noitadas da faculdade em que tomei a iniciativa de estar a trabalhar com a televisão ligada em baixo volume, nem sequer teria tomado conhecimento de tal facto.

A série demorou a chegar à Europa e a Portugal, e apesar de não ter o sucesso de Dragon Ball ou Naruto, é muito popular. O primeiro jogo lançado em Portugal saiu para PS1 e chama-se One Piece Grand Battle. Tal como o nome indica, trata-se de um Beat'em up inspirado na série.


Os títulos seguintes foram lançados para a PS2. O primeiro partilha o mesmo nome do original de PS1, chamando-se também One Piece: Grand Battle. Como o título sugere, trata-se de mais um jogo de luta lançado em 2005. A Playstation 2 teve o privilégio de receber um segundo título muito semelhante ao anterior mas bastante mais recheado em termos de conteúdos, chamado One Piece: Grand Adventure. Estes dois títulos estiveram disponíveis em Portugal com bastante abundância, mas infelizmente não eram muito conhecidos na época. Quando finalmente caíram no cesto das promoções das lojas, acabaram por evaporar do nosso mercado.



Foi ainda lançado na Europa um terceiro título para a Playstation 2 chamado One Piece Round the Land, mas esse jogo já não teve a mesma felicidade que os outros dois e nunca chegou a ser lançado em Portugal. Trata-se de um jodo de aventura / plataformas em 3D, totalmente distinto dos títulos anteriores que chegaram ao nosso mercado..


A Europa e Portugal só voltaram a ver mais títulos One Piece algum tempo depois, já em 2009, com o lançamento do One Piece Unlimited Cruise 1: The Treasure Beneath the Waves  para a Nintendo Wii. Embora tenha chegado a Portugal, o número de unidades do primeiro jogo que se encontrava à venda em algumas lojas era bastante escasso, motivo pelo qual o jogo não é muito fácil de encontrar. A sequela, One Piece Unlimited Cruise 2: Awakening of a Hero, recebeu um número significativo de cópias e esteve inclusivé disponível a preço promocional em algumas lojas como a Toys R' Us.


Além dos jogos individuais, saíram também em determinados países da Europa (excluíndo Portugal) um box set que inclui os dois jogos. Trata-se de uma espécie de Edição Integral, que inclui os dois títulos da Wii numa slipcase exterior em cartão com uma ilustração exclusiva. Como se não bastasse, existem duas versões diferentes desse box set: o primeiro é a versão normal, que inclui apenas os dois jogos, e o segundo trata-se de uma edição de coleccionador, com oferta de uma bandeira pirata, réplica da existente no barco  onde navegam os personagens principais no anime.


A Bandai tomou a iniciativa de lançar esta mini saga Unlimited Cruise na 3DS. No Japão, os dois jogos foram compilados num único título, mas na Europa a Bandai decidiu explorar a popularidade que a série entretanto ganhou para obterem talvez um lucro maior e lançaram os dois jogos separadamente. As versões 3DS chamam-se, respectivamente, One Piece Unlimited Cruise SP1 e One Piece Unlimited Cruise SP2. O primeiro teve direito a uma mini edição de coleccionador numa caixa de maior dimensão, com oferta de uma figura em miniatura.



Pelo caminho, fomos ainda brindados com uma versão menos popular de One Piece, que recebeu em Portugal um número reduzido de cópias. A falta de sucesso nas vendas deste jogo originou rapidamente uma redução de preço para metade e desde então o jogo praticamente desapareceu das prateleiras das lojas principais. Chama-se One Piece Gigant Battle e trata-se de mais um jogo de luta para a Nintendo DS original.


E por último, em 2012 foi lançado o jogo mais recente título desta série, One Piece: Pirate warriors, que teve direito a uma edição de coleccionador numa caixa de maior dimensão com slipcase exterior em plástico. Inclui uma figura montável e com autocolantes do mesmo barco pirata da série, o Thousand Sunny. É uma réplica bastante engraçada.



Saint Seiya / Os Cavaleiros do Zodíaco
Esta popular série de animação foi um sucesso tremendo na Europa e até mesmo em Portugal, quando a RTP1 originalmente a transmitiu. Mais tarde, a SIC tornou a transmiti-la. Os Cavaleiros do Zodiaco conta a história de um conjunto de crianças, que viviam num orfanato e que a certa altura viram-se obrigadas a superar um conjunto de desafios para obter a sua armadura de Bronze e tornarem-se cavaleiros. Seiya, uma dessas crianças, passou pelo desafio de conquistar a sua armadura de Pegasus no Santuário da Grécia. Quando se voltaram a encontrar, os jovens defrontaram-se num torneio para decidir qual dos cavaleiros de Bronze seria o candidato a utilizar a Armadura Dourada do Sagitário. Cinco dos cavaleiros de Bronze (Pegasus, Dragon, Cygnus, Andromeda e Phoenix) seriam os principais personagens de uma saga que já dura há mais de duas décadas. Curiosamente, esta série foi um fracasso autêntico nos EUA. Mais uma vez, o país que permite a compra de armas como quem compra bananas na mercearia decidiu censurar de forma radical esta série. O sangue vermelho foi substituído por outra cor e muitas cenas foram retiradas ao ponto de determinados momentos do anime deixarem de fazer sentido. A genial banda sonora foi igualmente modificada para satisfazer os gostos americanos e a música de abertura foi, vá-se lá saber porquê, substituída por um tema de rock/pop popular da época.

O primeiro jogo a ser lançado na Europa foi exclusivo da França e saiu na velhinha NES. Les Chevaliers du Zodiaque: La Legende d'Or é uma conversão do jogo japonês e trata-se de uma espécie de RPG com elementos de acção/aventura.


Depois do longo momento de ausência dos Cavaleiros do Zodíaco, eis que no ano de 2005 surge, para surpresa de muita gente, o primeiro jogo de PS2: Saint Seiya The Sanctuary. O lançamento deste jogo coincidiu com a mesma época em que os produtores da série, que se separaram antes de a terminarem, decidiram reunir-se novamente e concluir o trabalho que começaram. É um beat'em up dedicado essencialmente a fãns, com excelentes gráficos e visuais para uma adaptação de anime, mas infelizmente a jogabilidade deixa algo a desejar. A abertura original japonesa da série foi totalmente refeita em 3D para este jogo mas a versão europeia foi brindada com uma música de abertura diferente da épica Pegasus Fantasy... Este jogo recebeu uma sequela também muito conhecida no nosso país: Saint Seiya: The Hades, também para PS2, que já se relaciona com a nova série, passados muitos anos depois das originais terem sido exibidas no Japão.


Mais recentemente foi lançado para a PS3 o jogo Saint Seiya: Sanctuary Battle, que acaba por ser um novo jogo baseado na primeira série, tal como o primeiro título da PS2. Este jogo teve direito a duas edições especiais: a mais simples, entitulada Myth Cloth Box Edition, inclui uma réplica da caixa da armadura dourada do Sagitário, uma t-shirt e a armadura dourada de sagitário como DLC para utilizar no jogo. A versão mais elaborada chama-se Head Gear Box Edition e inclui, além do mesmo DLC, uma réplica do capacete do sagitário à escala real, feito pela Branpresto e limitado a 5000 unidades, com certificado de autenticação numerado individualmente. É das maiores edições especiais que sairam na Europa em termos volumétricos, fazendo concorrência à Nano Edition do Crysis 2. Ambas estiveram disponíveis nas lojas portuguesas em quantidade muito reduzida. A França foi ainda privilegiada com a oferta de um Steelbook na reserva do jogo.





Hokuto no Ken / Fist of the North Star
Esta popular série de animação conta as aventuras de Kenshiro, mestre de uma mortífera arte marcial conhecida como Hokuto Shinken, num mundo futurista devastado por uma guerra nuclear e ocupado por gangs e por punks. O manga estreou-se em 1983 e foi publicado na popular revista Shonen Jump durante 5 anos. O anime, transmitido no Japão entre 1984 e 1986, foi extremamente popular inclusivé no resto do mundo. Curiosamente, a série nunca teve o devido reconhecimento em Portugal, havendo poucos fans da mesma no nosso país.

Muita gente desconhece, no entanto, que dois títulos de Hokuto no Ken foram lançados na Europa para duas consolas antigas da Sega com profundas alterações. O primeiro destes títulos foi lançado para Master System com uma capa de brandar aos Deuses e chamava-se Black Belt. Na prática, este jogo era uma adaptação do Hokuto no Ken lançado no Japão para a Sega Mark III, com personagens e cenários modificados. O jogo mantém toda a mecânica e jogabilidade do original, mas as alterações foram de tal ordem profundas que deixou de se relacionar com a própria série. 
O segundo jogo lançado de forma indecente na Europa, à semelhança do primeiro, foi o popular Last Battle da Mega Drive, que é na prática o jogo Hokuto no Ken: Shin Seikimatsu Kyoseishu Densetsu, lançado no Japão.


Apenas mais recentemente é que a popularidade da série de animação na Europa veio à tona de água  no que respeita ao lamnçamento de videojogos, quando a Koei confirmou o lançamento do jogo para PS3 e Xbox 360 baseado no motor de Dynasty Warriors. Já foi lançado há algum tempo no mercado e chama-se Fist of the North Star: Gut's Rage. Itália recebeu uma capa alternativa diferente do resto da Europa, conjuntamente com um Steelbook exclusivo de oferta. 




Entretanto, já foi anunciada uma sequela: Fist of the North Star: Ken's Rage 2, com direito a uma Collector's Edition anunciada para França e Itália. Até ao momento só está disponível uma imagem de apresentação da CE com o jogo da PS3, mas a CE para Xbox 360 também se encontra disponível para reserva.



Captain Tsubasa
Uma das principais séries de animação japonesa conhecidas em Portugal graças à transmissão original na RTP 1. Tsubasa (ou Capitão Falcão, como também era conhecido) é um rapaz dotado para o futebol que irá liderar a sua equipa contra os mais diversos adversários, dotados de movimentos, remates e defesas apenas possíveis numa série de animação japonesa. Fazendo uma analogia com aqueles momentos na série Dragon Ball onde os episódios se arrastavam até finalmente iniciar-se a acção, os personagens deste anime são capazes de passar episódios inteiros a percorrer um campo de futebol para realizar uma única jogada. A linha do horizonte nos intermináveis campos de futebol onde a baliza só se avista após vários km de corrida chega mesmo a dar-nos a entender que a Terra é de facto redonda. Mais tarde, a série foi emitida pelo canal Panda em espanhol, com o título adulterado pelos espanhóis de 'Oliver y Benji'... Só quando a SIC decidiu transmitir a série é que a mesma foi dobrada para português, tornando depois a passar novamente no Panda, mas perdendo para sempre o seu título original. 

Mais uma vez, este é daqueles fenómenos que fez sucesso fora do Japão mas que, por motivos alheios ao público geral, recebem videojogos lançados à 'surrapa' com capas e títulos completamente adulterados. Pouca gente sabe que saiu na Europa (muito provavelmente em Portugal) um jogo de NES inspirado no Tsubasa que, na prática, é uma adaptação de um dos muitos títulos que sairam no Japão. O título chamava-se Tecmo Cup Football Game e foi de tal forma adulterado para agradar ao público ocidental (diga-se, aos americanos...) que as alterações chegam a roçar o ridículo. Mais tarde, este título parecia ter sido incluído numa compilação que a Tecmo lançou para a Xbox chamado Tecmo Classic Arcade, mas infelizmente, após uma breve pesquisa, cheguei à conclusão que o jogo incluído nessa compilação, também chamado Tecmo Cup, era na prática outro popular jogo de futebol mais antigo denominado Tehkan World Cup...


Mais recentemente, foi lançado o jogo Captain Tsubasa: New Kick Off para a Nintendo DS em vários países europeus. No entanto, por algum motivo completamente sobrenatural, não chegou ao mercado português. Não se percebe como é que uma série popular em Portugal, com um jogo lançado por uma companhia de renome como a Konami, recebe um jogo para uma consola portátil recente e nenhum distribuidor neste país toma a iniciativa de o lançar por cá, quando tantos outros títulos que ninguém conhece e que não interessam a (quase) ninguém ocupam as prateleiras das lojas... 
Este jogo recebeu várias capas ligeiramente diferentes conforme o país em que foi lançado (Itália, Espanha, Alemanha, França), mudando sobretudo o lettering do título do jogo.


Shaman King
Shaman King foi uma série de animação, inspirado no Manga Shonen com o mesmo título, que passou nas TVs portuguesas. Conta a história de um rapaz chamado Manta que, certo dia, conhece um shaman chamado Yoh, que tem a capacidade de estabelecer ligações com espiritos do outro mundo. Juntos participarão num torneio de shamans lutando entre si para decidir quem será o mais forte a tornar-se no Shaman King. Pelo caminho, encontrarão um rival shaman com intenções maléficas que passam por destruir a humanidade.

Esta série tem a particularidade de ter recebido no ocidente jogos muito distintos daqueles que foram lançados no Japão. Em vez de traduzirem os jogos originais japoneses, foram produzidos títulos totalmente diferenciados para os mercados americano e europeu. Mesmo assim, nem todos os jogos americanos tiveram direito a um lançamento europeu. À Europa e a Portugal chegaram apenas 3 títulos: um para a PS2 e os restantes para o Game Boy Advance.

O título da PS2 chama-se Shaman King: Power of Spirit e é uma espécie de beat'em up com elementos de estratégia/tácticos.


Os títulos lançados para Game Boy Advance chamam-se, respectivamente, Shaman King: Master of Spirits e Shaman King: Master of Spirits 2 e tratam-se de jogos de acção / plataformas de boa qualidade.


Duel Masters
Continuando ainda nas séries Shonen, é a vez de falarmos de Duel Masters, um Trading Card Game (TCG) que originou um franchise no Japão, que por sua vez deu origem a manga, anime e, obviamente, aos videojogos que alcançaram o mercado europeu. A série original alcançou os EUA e a Europa, mas por motivos alheios, a segunda série nunca chegou a ser concluída e esta saga foi dada como descontinuada no ocidente.

No total, foram lançados 4 títulos desta série na Europa. Todos eles tinham a particularidade de incluir algumas cartas exclusivas de edição limitada do TCG, à semelhança do que acontece com uma grande parte dos jogos de Yu Gi Oh, e talvez por esse motivo todos os jogos venham assinalados na capa como 'Special Edition' e tenham um efeito prateado / brilhante, visualmente muito apelativo. O título de PS2 chamava-se apenas Duel Masters e foi o único a chegar à consola da Sony.


Para o GBA foram lançados 3 títulos em apenas dois anos. O primeiro destes títulos chama-se Duel Masters: Senpai Legends. Foi lançado em 2004 tal como o da PS2. O segundo título chama-se Duel Masters: Kaijdo Showdown e saiu em 2005. O último título, também lançado em 2005, chama-se Duel Masters: Shadow of the Code.


E assim se conclui esta terceira parte dos animes videojogáveis. Já foram listados muitos jogos neste conjunto de artigos, mas ainda há bastantes que ficaram de fora e que futuramente serão incluídos. Terei, neste momento, de analisar o trabalho que foi feito até agora e o que está ainda por fazer para me certificar que não haverá nenhum jogo excluído deste conjunto de artigos.

Começam-se a aproximar também as séries extremamente populares, que receberam dezenas de jogos na Europa, e sobre estas haverá muito que falar... Mas, para já, podem contar com uma quarta parte brevemente, ainda destinada a séries populares que receberam um número limitado de jogos.

Pedro Dias

SHARE THIS POST

Author: Pedro Dias
Coleccionador 'hardcore' e aficcionado por videojogos :)

0 comentários :