Fechou mais uma loja de videojogos em Portugal: Virtual Sample


A Virtual Sample era uma loja de venda de videojogos situada no centro de Vila do Conde, dentro do Centro Comercial da Alameda. Aberta desde Dezembro de 2010, a loja vendia não só os mais recentes títulos do mercado como também se dedicava à compra e venda de material retro e oferecia serviços de reparação de consolas.


A ideia de abrir uma loja nasceu do gosto pelos videojogos, pela cultura japonesa (entenda-se sobretudo anime) e da tentativa de mudar, de alguma forma, o cenário dos videojogos em Portugal. A Virtual Sample procurou apostar em preços mais competitivos do que os praticados habitualmente no nosso mercado através de uma redução das margens de lucro e em disponibilizar aqueles títulos menos populares mas de grande qualidade, como muitos JRPGs que nunca encontram o devido lugar nas lojas servidas pelos importadores de renome.





Infelizmente, a realidade revela-nos um cenário diferente das boas intenções e nem sempre as coisas funcionam da maneira prevista. Mesmo quando existe gosto e paixão por aquilo que se faz, existem outros factores que conseguem derrubar todas essas intenções, tornando-as insustentáveis. E a entrada em 2013 foi o momento determinante. Apesar da forte conjuntura económica vivida nos anos mais recentes, a loja manteve-se aberta até ao final do ano de 2012.


A sobrecarga de impostos já era muito elevada. É do conhecimento geral que não é fácil pagar contas da luz, da água, renda, contabilista, impostos (TSU, PEC, etc), sobretudo para um pequeno comerciante. Mas mais difícil se torna quanto praticamente todos esses impostos aumentam e as vendas continuam a decrescer, como resultado da crise económica vivida actualmente e das decisões políticas que, no sentido de a resolver, apenas contribuem para agravar a situação do país e arruinar as pequenas empresas.

A estes factores, adicionam-se outros que são por vezes desconhecidos dos consumidores de videojogos em geral. Os meus conhecimentos da área são escassos, mas os poucos contactos que tive no passado com pessoas envolvidas em lojas que passaram por situações semelhantes são suficientes para me darem a entender alguns aspectos desconhecidos das pessoas em geral, que por norma apontam o dedo aos vendedores pelos preços elevados praticados em Portugal. Exemplo disso é cadeia internacional Gamestop, que no ano passado decidiu fechar todas as suas lojas em Portugal, descontente com a carga de impostos e com as burocracias de fazer negócio no nosso país. No entanto, as vendas de algumas destas lojas no Natal de 2011 (o último antes do encerramento) foram superiores, em termos percentuais, às de muitas lojas noutros países como a Espanha, que actualmente ainda mantêm as suas portas abertas. Os argumentos utilizados apontam para o crescimento das vendas online.


Os comerciantes dos videojogos deparam-se com inúmeras dificuldades e o resultado acaba por ser quase inevitável para a grande maioria deles: o encerramento. A dificuldade de comprar os jogos a bons preços aos fornecedores portugueses e as margens de lucro absurdas com que muitas vezes têm de lidar são dois exemplos claros dessa situação. Apesar de um jogo, no seu lançamento ser excessivamente caro para o nosso poder de compra (tendo como valor de referências os 60 ou 70 euros por título), a margem de lucro para o comerciante consegue situar-se, apenas, nos 10% (ou seja, por vezes inferior a 7 euros). No caso da venda das consolas, essa situação ainda é mais radical: nas consolas recentes vendidas no mercado, a margem de lucro raramente supera os 10 euros (nos modelos mais caros das consolas actuais), chegando a situar-se em valores rídiculos como 5 euros. 

Os fornecedores e distribuidores nacionais, também esses, não abrem rédia. Muitos exigem garantias bancárias, que têm custos associados. Por vezes, também exigem números mínimos muito elevados por cada encomenda e praticam preços base muito altos, raramente abrindo portas para a negociação de valores... As tentativas de compra a pronto pagamento a esses fornecedores nem sempre funcionam. 

No entanto, esses mesmos fornecedores beneficiam os grandes comerciantes das principais cadeias de lojas , que monopolizam o mercado e lhes fazem encomendas em grande quantidade, com descontos significativos. Por vezes, procuram inclusivé recorrer a contratos de exclusividade. Estas lojas acabam por ter lucros maiores e conseguem (enquanto podem) vender os títulos e as consolas ligeiramente mais baratos na sua data de lançamento, muitas vezes abaixo do valor que o comerciante tem de pagar por eles para  poder vender. Consigo dar um exemplo concreto de uma destas situações:

Uma determinada loja de pequena dimensão pagou 59 euros por cada cópia de um título específico ao fornecedor e colocou à venda pelo P.V.P. de 69 euros, obtendo por isso 10 euros de lucro por cada cópia vendida. Uma loja de grande dimensão, situada a poucos metros, recebeu a mesma cópia do mesmo jogo do mesmo distribuidor por 39 euros e colocou-o à venda por 49 euros, mantendo também uma margem de lucro idêntica de 10 euros. Neste caso particular, há uma clara concorrência desleal que não é da culpa dos comerciantes, mas sim dos fornecedores. A loja que colocou à venda o jogo por 49 euros conseguiu indirectamente roubar 70% das reservas feitas na loja mais pequena, mas ao colocar o jogo por esse valor não estava à procura de lucrar em excesso. A loja pequena viu-se assim obrigada a apresentar queixa da loja grande por estar a vender o jogo abaixo do custo, e a queixa resultou no aumento do preço do jogo na loja grande para o P.V.P de 69 euros, após alegar um erro de marcação do preço. A loja grande passou a ter um lucro maior 'forçado' e a loja pequena entretanto já tinha perdido 70% das vendas nas reservas.

As lojas mais pequenas, com menores volumes de encomenda, acabam por não ter qualquer hipótese. Para nós, consumidores comuns, interessa-nos sobretudo comprar ao mais baixo preço, mas temos que ter em consideração que estas situações apenas têm impactos negativos para nós: perda de concorrência, de mercados específicos, de atendimento mais personalizado, mais desemprego, menos locais de compra e venda de videojogos...


Como se isso não fosse já suficientemente mau, ainda existem casos de fornecedores que conseguem vender jogos directamente ao consumidor final através da internet por um valor inferior ao que pedem aos pequenos comerciantes. O consumidor final acaba por pagar um valor abaixo daquele a que os jogos são vendidos aos comerciantes. Muita gente, desconhecendo este facto, aplaude certos negócios que se vêm na internet pelos preços mais acessiveis e apontam o dedo aos vendedores das lojas pelos preços praticados. Mas, como qualquer cidadão, interessa-lhe sobretudo comprar ao mais baixo preço.

A situação torna-se ainda mais grave e escandalosa (sim, é possível isso acontecer) quando, aos impostos e às margens de lucro reduzidas, associamos um conjunto de burocracias conhecidas como 'Selo da IGAC', que a sociedade e a lei tentam passar a mensagem enganosa que se trata 'um elemento essencial para a compra de um videojogo novo numa loja portuguesa'. Sobre esse tema, tenciono falar posteriormente num artigo independente deste onde tentarei explicar porque é que este selo é um dos principais factores que condiciona o lançamento de jogos em Portugal e uma descida mais acentuada dos preços.


Para além desses factores, existe ainda o cenário da importação que oferece uma pesada mas legítima concorrência para estas lojas, proveniente sobretudo do Reino Unido. No mesmo artigo referente ao IGAC  que será em breve elaborado, irei tentar também abordar e desmistificar alguns aspectos relacionados com o mercado de videojogos no Reino Unido.

O encerramento deste estabelecimento é mais um exemplo de como o sistema português leva à ruína aqueles que, de forma honesta, responsável e com conhecimento, tentam criar os seus próprios pequenos negócios.

Pedro Dias

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Author: Pedro Dias
Coleccionador 'hardcore' e aficcionado por videojogos :)

9 comments :

  1. Excelente artigo. Espelha a realidade nua e crua relativamente ao mercado de videojogos no nosso país.

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  2. Muito bom. Neste artigo mostra a realidade sobre o mercado de videojogos em Portugal.
    Esta loja era excelente, tinha preços óptimos. Não devia de ter fechado. Vai fazer falta para quem é de vila do conde e arredores.

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  3. Não concordo na totalidade com este artigo. Acho que o mundo está em evolução e melhoria contínua. Um negócio de sucesso é aquele que consegue aproveitar melhor as oportunidades do mercado. Se o mercado pretende um atendimento mais personalizado então as lojas com atendimento personalizado vão ter lucro apesar de praticarem preços mais elevados, tudo depende se o cliente gosta de pagar mais X euros por esse serviço. Se me dissessem que uma loja fechou porque não teve acesso a credito para comprar stock que iria esgotar, aí culpo a crise e o governo. Neste caso simplesmente acho que a loja não ofericia qualidade de serviço/ preço apreciado pelo mercado. Quem abriu esta loja em 2010, já deveria ter noção da diminuição sucessiva do poder de compra dos portugueses, pois a crise internaticional rebentou em 2008 e Portugal está de "Tanga" desde que Durão Barroso esteve pelo governo. Quando o poder de compra está a diminuir não é boa altura para abrir uma loja, a não ser que se ofereça alguma coisa mais barata e de preferência com a mesma qualidade / preço. Se essas lojas pequenas pretendem sobreviver, porque não se juntam em grupos de 10 a 15 lojas e fazem encomendas em conjunto, concerteza que já tinham mais massa crítica para negociar com os fornecedores e assim conseguirem melhores preços, sem afectarem o atendimento personalizado que pretendem dar ao cliente...
    Em relação às vendas online, são opticas de negócio diferentes. Se o pequeno comerciante valoriza o atendimento personalizado, estes desvalorizam-no totalmente e fornecem um produto alegadamente mais barato. Agora só falta saber o que o mercado procura mais.
    Quanto ao IGAC e aos preços diferentes praticados não EU acho que é um assunto a resolver. Se queremos ter mercado unico temos que conseguir ter impostos semelhantes.

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  4. Caro anónimo,

    Respeito qualquer opinião que seja dada, desde que devidamente fundamentada. Não sou político e não defendo partidos mas sim as ideias que considero boas, independentemente da sua origem. Compreendo o seu ponto de vista, lamentando apenas que tenha preferido o anonimato, como muitos visionários que vão comentando as notícias pelos sites nacionais.

    Posso adiantar que esta loja, juntamente com mais algumas (muito poucas, mas também não há muitas do seu género) tentaram de alguma forma unir-se nesse sentido.

    Embora hajam algumas opiniões pessoais no artigo e uma tentativa de mostrar a minha tristeza pelo encerramento de mais uma loja do género, o que tentei expor foram essencialmente os factos como os conheço. O objectivo deste artigo era basicamente o de expor como as coisas funcionam ao nível do mercado interno dos videojogos e procurar demonstrar que a culpa dos preços praticados no nosso país nem sempre é dos comerciantes, como tantos consumidores preferem acreditar. Não era numa óptica de sugerir soluções para resolver o problema, porque aí corremos sérios riscos de entrar no campo da política e este portal está longe de querer seguir esse caminho. Mas, neste comentário específico, fugirei um pouco a essa regra.

    Embora na sua primeira frase refira que o mundo está em continua evolução e melhoria, e concordo sem dúvida no que diz porque é um facto inquestionável, também é verdade que essa afirmação aplica-se essencialmente ao desenvolvimento científico e tecnológico, por vezes ético, político e não só. Mas a história até agora nos ensinou que a economia do sistema capitalista em que vivemos, que é relativamente recente face á nossa existência e evolução no mundo, funciona através de ciclos. Há cerca de 100 anos houve uma grande crise, agora tornou a existir e quem sabe se daqui a mais uns tantos anos não voltará a haver se o mesmo sistema se mantiver...

    A sobrecarga de impostos e o selo do IGAC (sobretudo este último, que é de longe o mais importante) é que leva os comerciantes a forçar a decisão do encerramento. A Gamestop, um grupo líder no mercado mundial, chegou à conclusão que não valia a pena investir mais no nosso país por culpa das burocracias, dos impostos e de todas as dificuldades para se poder fazer negócios na área, embora tenham argumentado com o sucesso crescente das vendas online.

    Refere e muito bem na sua última frase a igualdade de impostos na UE. Actualmente não temos impostos semelhantes à média dos países mais desenvolvidos da UE, e cada vez estamos mais distantes disso, além que a diferença de ordenados só por si acentua percentualmente a nossa distância. A situação que estamos a viver, criada ao longo do ano de 2012 e com entrada em vigor em 2013 (ao nível dos aumentos dos impostos) é insustentável para uma grande parte dos pequenos comerciantes. Ao longo da sua actividade, muitos destes comerciantes foram-se adaptando a um determinado regime de aumentos de impostos, que agora foi (mais do que nunca) radicalmente modificado num curto prazo de tempo, sem dar espaço para ganhar fôlego.

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  5. Boas tardes. Antes de mais peço desculpa pela falta de identificação, no último post.

    É com muita tristeza que vejo os números do desemprego no dia-a-dia e todas as famílias que são abrangidas por este mal. Não quero de modo nenhum parecer com o meu último post que sou insensível a isso, aliás eu próprio já estive no desemprego, tenho mais de sete anos de trabalho e ainda hoje estou numa situação precária. Acho que neste ponto ainda somos quase um país de terceiro mundo.

    Em segundo lugar eu sou da área das ciências e também não estou muito envolvido no sistema político português por achar que é um centro de cunhas e negócios. No entanto ainda acredito na pouca democracia que temos e que se todos estiverem envolvidos podemos fazer um país melhor.

    Isto dito quero realçar que fomos todos iludidos com facilidade de acesso ao crédito e deixamos que a nossa economia fosse apenas orientada aos serviços. Temos que produzir mais e deixar de vender tanto o que os outros produzem.

    Vejo por outros países que os cidadãos têm um papel mais activo, com várias iniciativas prórpias e nós lusitanos limitamo-nos a atirar as culpas ao sistema e aos políticos, nos quais metade da população não se digna a levantar o traseiro num domingo para ir votar nem que seja nulo ou branco para mostrar o seu desagrado. Acho que está na altura de nos dedicarmos todos um pouco mais à política e à economia. Se os comerciantes acham selo IGAC é um grande entrave porque não fazer uma petição on-line, devidamente justificada e com propostas de correcção? Posso-te assegurar que se concordasse com isso tinham a minha assinatura.

    Quanto ao sistema capitalista não nos podemos limitar a dizer que o sistema é mau e não sugerir forma de o tornar melhor, para isso já chegou a inquisição dizer que a ciência era uma coisa do demónio por isso vamos matar todos os ereges dos cientistas.

    No geral o artigo está bem escrito e fala de problemas reais da nossa sociedade. Uma realidade que não muito prospera por estes tempos. Por isso tens os meus parabéns. Agora não concordo na totalidade com a visão que os grandes estão a matar os pequenos, isso para mim só quer dizer que os pequenos não inovaram o suficiente e estão a propôr a mesma coisa só que mais cara.

    Cumprimentos e continua o bom trabalho.
    Tiago

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  6. Caro Tiago,

    Obrigado pelo comentário e pelos elogios feitos ao artigo que escrevi e também pela consciência com que redigiu o seu comentário. Tentarei ser breve na resposta que lhe darei e focar apenas o essencial-

    Tal como tentei explicar, algumas destas lojas (esta, em particular), surgiram com o intuito de tentarem diferenciar o mercado, independentemente de terem obtido ou não o sucesso esperado.

    Eu não tenho propriamente a visão que os grandes estão a matar os pequenos, não sei se terá sido má interpretação ou eu ter-me explicado mal por ter feito alguma afirmação menos correcta. Também os grandes grupos como a Gamestop são afectados como exemplifiquei no artigo, e não ataquei nenhum grande grupo, pelo contrário. Este tipo de lojas pequenas poderia muito bem coexistir com as lojas de maiores dimensões, não fosse o cenário burocrático e económico que se vive agora.O que eu não defendo é desigualdades de negócio em quaisquer circunstâncias, sobretudo se forem criadas dentro do mesmo país, na prática é isso que se revela acontecer.

    Relativamente ao sistema capitalista, também nunca referi que era mau - embora tenha muitos defeitos. Em resposta ao comentário anónimo, usei como argumento o facto desse sistema fundar uma economia que é caracterizada por viver de momentos altos e de momentos baixos, e não ser uma evolução constantemente positiva como a evolução tecnológica e as restantes. E esse sistema é dominado mundialmente por empresas e lobbies com poder muito superior ao governo de certos países. Mudar essa situação é provavelmente um dos maiores desafios da sociedade mundial. No entanto, isso foi apenas uma referência minha ao comentário do anónimo, e não um assunto sobre o qual quisesse expressar opinião ou desenvolver.

    Quanto à participação na vida política, concordo com o que refere. No entanto, mais preocupante do que a falta de iniciativa, é conhecer a falta de consciência cívica das pessoas, visivel muitas vezes no seu comportamento do quotidiano.

    Relativamente à petição online contra o selo do IGAC, já por várias vezes se pensou nisso e inclusive já me perguntaram se não queria iniciar uma. Olhando para a falta de interesse das pessoas em geral tirando algumas como nós e as restantes que já aceitaram o selo como essencial, não acredito que produza resultados. Podem acusar-me à vontade de negativismo ou falta de iniciativa, mas é o que penso.

    O motivo pelo qual optei por deixar de fora o selo da IGAC neste artigo é porque queria elaborar um segundo artigo mais completo para alertar a consciência de quem o ler. Escrever esse artigo revela-se um pouco complicado para mim, alguém que não tem gosto nem vocação para ler e interpretar leis e burocracias como deve ser, mas mesmo assim já me comprometi a escrevê-lo.

    Pedro Dias.

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  7. Parabens pelo artigo.

    Tendo em atenção "estar no mesmo barco" e após altos e baixos do mercado e ver-me obrigado ao encerramento de 2 lojas afirmo que o artigo é a verdade nua e crua do mercado de videojogos.

    Infelismente nao conhecia a loja mas lamento o encerramento.

    Infelizmente é mais um ponto de venda local que encerra e só faz ganhar força os grandes grupos economicos.

    Contudo mesmo eles estão a sentir a crise. Hipermercados que dimunuem o linear de videojogos como foi o caso do Jumbo da Maia ou segundo informações de clientes a Radio Popular que pelo que parece irá terminar a venda de videojogos em 2013.

    Resta-me desejar-lhe muitas felicidades num proximo projeto seja ele qual for.

    Um Abraço

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  8. RetroGamesCorner1 March 2013 at 01:17

    Boas, parabéns Pedro. Excelente artigo! Está tudo dito. Grande abraço

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  9. Caro, Pedro Dias,

    Muitos parabéns pelo artigo, não conhecia a loja e sendo fã do género JRPG ainda fiquei mais triste com o sucedido e por não ter tido oportunidade de conhecer. Gostava de te fazer umas questões e saber a tua opinião, é possível falarmos um pouco? Talvez por skype ou até mesmo e-mail.

    Com os melhores comprimentos.


    miguel.leandro.23@gmail.com

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